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Cultura Aeronáutica

20 de outubro – Dia do Controlador de Voos

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Homenagem do Portal do Aviador ao Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo
Pedro Rosas
Portal do Aviador

Responsável em gerir, organizar e monitorar o tráfego de aeronaves no espaço aéreo, o controlador de voo é hoje laureado pelo Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo, exatamente no dia do primeiro encontro mundial entre os controladores de voo, realizado em 20 de outubro de 1960, na Grécia, país onde foi criado o IFATCA – Internacional Federation of Air Traffic Controllers Assns (Federação Internacional de Controladores do Tráfego Aéreo).

Não só como reconhecimento de seu papel fundamental na segurança de centenas de pessoas, a data também celebra sua habilidade no fornecimento de todos os dados técnicos para uma aeronave, bem como autorizações de pouso e decolagens.

Ocupando as torres de controle dos aeroportos, esses profissionais guardam, como atributo básico, a concentração extrema, além de profundo conhecimento nas normas de tráfego aéreo, no desempenho de cada aeronave e, é claro, numa segunda língua.

Outras características de um bom controlador de voo são: autocontrole, raciocínio rápido, capacidade de trabalhar sobre pressão, controle emocional, raciocínio espacial, capacidade física e orgânica para atuar de dia ou de noite.

QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA?

Para seguir esta profissão, existem duas maneiras: ser um controladores civil, formado no ICEA (Instituto de Controle do Espaço Aéreo) em São Josédos Campos, ou ser um controlador militar, formado na cidade de Guaratinguetá, na EEAR – Escola de Especialistas da Aeronáutica. Ambas as instituições são da área de ensino da Força Aérea Brasileira.

Em relação aos militares, é necessário prestar antes o concurso para a EEAR. Passando na prova, nos exames médicos e psicotécnicos, o aluno, ao final de dois anos, é promovido à graduação de terceiro sargento especialista em controle de voo. Depois disso, é necessário em torno de três a seis meses de estágio, para adquirir proficiência mínima.

PRINCIPAIS ATIVIDADES


– Clearence: ligar para o controle central da Aeronáutica em Brasília – ou em São Paulo, no caso da ponte aérea, para obter autorização para o voo.
– Posição solo: comandar o taxiamento do avião – manobra da aeronave em solo – até o ponto anterior à cabeceira da pista.
– Posição torre: autorizar a decolagem (ou aterrissagem). É ele quem acompanha de binóculo a aproximação de uma aeronave.
– Posição coordenador: repassar as coordenadas do voo para o controle central.
– Chefe de equipe: observar toda a operação.

AS TRÊS ETAPAS

O controlado passa por três etapas junto ao piloto para guiar o avião com segurança. A primeira delas é conhecida pelo planejamento das rotas, horários, altitude e algumas outras informações que são enviadas para a torre de controle. Após isso, os controladores fornecem as coordenadas ao piloto para que ele voe em segurança e, logo em seguida, o avião faz a decolagem.

A segunda etapa é no momento em que o avião está no ar, pois ele será monitorado pelos radares de Controle de Aproximação (APP). Nessa etapa, o piloto recebe informações de todas as outras aeronaves no perímetro, evitando que elas se colidam.


Ao sair da área do APP, o avião entra na terceira etapa(vírgula) que é o monitoramento do Controle de Área (ACC). Eles ficam a cargo dos Cindactas, que vão verificar se a aeronave continua em seu perímetro até o seu pouso, no destino final.

EQUIPAMENTOS – radares por todos os lados

Certamente os equipamentos principais para o controle de um avião são os radares, pois eles são responsáveis por mostrar todas as coordenadas de cada avião, helicóptero e caça do espaço aéreo. Também é importante que eles fiquem localizados em campos estratégicos, pois precisam alcançar o maior perímetro possível.

COMPUTADORES

Do controle de bordo até a torre de controle, os computadores recebem e enviam informações constantemente, além de estudar e recalcular novas rotas, caso aconteça algum imprevisto.

A comunicação é a atividade mais importante para qualquer voo, sendo uma peça que interliga todos os outros componentes. A comunicação não acontece apenas entre o piloto e a torre de comando, mas também entre controladores da mesma torre e outros aviões.