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Comunicado

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A partir de 15 de Janeiro de 2019 entra em vigor a portaria Nº 2050 SPO/SAR de 2018 que determina as regras básicas para a confecção, utilização e controle dos novos diários de bordo que também são criados por esta.

Fizemos um breve resumo dos pontos mais importantes e das principais mudanças em relação ao antigo modelo.

Este artigo não deve ser tomado como base para a operação, para isso segue o link da portaria no final da publicação para consulta completa e adequação aos procedimentos.

A primeira grande diferença é que o novo diário elimina a marcação em horas decimais, portanto, será necessário documentar as horas no formato HH:MM (H = Horas; M = Minutos) para evitar complemento ou redução de minutos no momento da conversão para decimais. O horário Zulu permanece obrigatório em todos as marcações.

As funções exercidas à bordo serão determinadas por uma única letra, por exemplo: P – Piloto em Comando / I – Piloto em Instrução / O – Segundo em Comando. As outras funções estão disponíveis na página 06 da portaria.

Cada página ou linha, dependendo do tipo de diário confeccionado ou então da operação da aeronave, deverá conter data completa do(s) voo(s) no formato DD/MM/AAAA.

O uso obrigatório de papel autocopiativo (Proibido uso de folhas carbonadas soltas) e a orientação em paisagem (“Landscape”) do diário foram padronizadas, assim como outros pequenos detalhes na confecção do mesmo.

Como regra, aeronaves pressurizadas devem documentar a quantidade de ciclos de cada voo realizado.

Todo diário deve ser guardado por 5 anos e 1 dia após seu encerramento e o recém encerrado deve estar à bordo da aeronave por mais 30 dias.

Qualquer informação adicional deverá ser consultada diretamente na portaria disponível no site da ANAC no seguinte link: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/portarias/2018/portaria-no-2050-spo-sar-29-06-2018

É responsabilidade do piloto em comando manter os documentos e informações da aeronave atualizadas e em conformidade com a legislação vigente.

Por:  Carlos Eduardo Damasceno

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    Consultas públicas sobre regras, regulamentos e instruções de aviação têm aumentado na ANAC, o que mostra um cenário mais transparente e que realmente quer ouvir os usuários do setor para aprimorar e estimular a aviação brasileira, seja a executiva ou comercial.

    Abaixo podemos ver o layout da agenda 2017-2018, onde é possível escolher o tema, ver seu progresso fase à fase, e também uma breve descrição sobre o motivo do tema e atualizações.

    Fonte: Agenda regulatória 2017-2018 ANAC

    É interessante que aviadores, empresários do setor ou que utilizam aeronaves com frequência e entusiastas estejam sempre acompanhando a agenda regulatória de nossa Agência Nacional de Aviação Civil, o portal é simples e intuitivo.

    Os temas são colocados de acordo com o planejamento anual, demonstrando quais publicações estará em consulta pública, quando isso ocorrerá, quais as seguintes fases e os respectivos resultados adquiridos.

    Segue o link da Agenda: https://www.anac.gov.br/participacao-social/agenda-regulatoria

    No portal é possível encontrar casos já encerrados e previstos para acontecer.

    Um setor unido é mais forte e traz melhores resultados, tudo isso utilizando-se de fiscalização e transparência!

    Por:  Carlos Eduardo Damasceno

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      Foto by Castor Becker Júnior (Sindag)

      O setor aeroagrícola brasileiro aterrissa na próxima segunda-feira (dia 06/08) em Maringá/PR, para o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, que vai até quinta (09/08). O evento, que ocorre a cada ano em uma região do País, é um dos maiores encontros do segmento no mundo e terá no Paraná a maior edição de todos os tempos. A expectativa é de mais de três mil empresários, pilotos e outros profissionais do setor. Um público que abrange ainda pesquisadores, autoridades, produtores rurais e entusiastas.

      O evento é promovido pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), com apoio da Sociedade Rural de Maringá, Sindicato nacional dos Aeronautas (SNA), Maringá Convention & Visitors Bureau, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e outros parceiros.

      PROGRAMAÇÃO

      O primeiro dia terá demonstrações de aviões, drones e tecnologias embarcadas, em exercícios práticos que ocorrerão durante a tarde no Aeródromo Recanto das Águias (SSHN)– cerca de 10 quilômetros ao norte da cidade. Já os três dias seguintes serão de palestras, debates e mostra de tecnologias e equipamentos no pavilhão principal do Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro – também conhecido como Parque da Sociedade Rural de Maringá, no bairro Vila Morangueiros (próximo ao Centro).

      Os participantes deverão circular entre 87 expositores de tecnologias embarcadas, equipamentos, aviões e serviços oferecidos e, 1,3 mil metros quadrados de estandes.  A programação terá ainda debates sobre panoramas, perspectivas e políticas para a aviação agrícola, que ocorrerão nos três mini auditórios junto à mostra de tecnologias e equipamentos.

      Os assuntos abordados irão desde gestão de custos de empresas aeroagrícolas, convivência entre aplicação aérea e apicultura até novidades tecnológicas. Também serão abordadas questões como estratégias de comunicação com a sociedade e os principais mitos contra o setor aeroagrícola e o agronegócio em geral.

      FROTA E RANKING

      O Brasil tem o segundo maior mercado aeroagrícola do mundo, atrás somente dos Estados Unidos e à frente de potências como Canadá, Austrália, Nova Zelândia, México e Argentina, A frota nacional é de 2,1 mil aeronaves, segundo levantamento em janeiro deste ano no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Anac. Esses aparelhos estão divididos entre as 244 empresas que prestam serviços a produtores abrangem 68% da frota) e 565 operadores privados (agricultores ou cooperativas que têm seus próprios aviões).

      No ranking por Estados, o mato Grosso está em primeiro, com 464 aeronaves. Depois vêm Rio Grande do Sul (427), São Paulo (312), Goiás (277), Paraná (136) e o restante dividido entre outros 17 Estados. Além do trato em lavouras, a aviação também é usada para aplicação de fertilizantes, semeadura, trato de florestas e combate a incêndios florestais. No Brasil, já foi usada também para repovoamento de lagos com alevinos e combate a mosquitos (técnica comum em outros países).

      foto by by Graziele Dietrich SINDAG

      Aviões, drones e maior presença norte-americana

      As demonstrações práticas, concentradas na primeira tarde da programação, terão novidades, além da simulação de pulverizações com aviões, comuns nas edições anteriores do evento. A programação em Maringá terá demonstrações de drones e de uma clínica de aviação agrícola, além de outros equipamentos de aplicação. Estão confirmadas até agora para a apresentações a fabricante norte-americana Air Tractor e da brasileira Embraer, além da Sabedoria Agrícola (Sabri) e Zanoni Equipamentos. Tudo com a coordenação técnica do consultor Marcelo Drescher.

      O Congresso da Aviação Agrícola contará com a participação de cinco novas empresas norte-americanas entre suas expositoras: Air Force Turbine Services, a Cascade Aircraft Conversions, GarrCo Products, Simplex Aero e a Transland. Com isso, mais do que dobrou a participação direta dos Estados Unidos no encontro aeroagrícola, em relação à edição do ano passado, ocorrida em Canela/RS. Além da Air Tractor, da Covington Aircraft (que na verdade agora colocou uma unidade no Brasil) e da Turbine Conversions (que está em seu segundo congresso no País).

      Segundo o diretor-executivo Gabriel Colle, além do respeito que o encontro aeroagrícola brasileiro vem conquistando no passar dos anos, a procura tem como causa também a ida, desde 2016, do Sindag à Convenção Anual da Associação Nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos (NAAA, na sigla em inglês). Devido a um acordo entre as entidades brasileira e norte-americana, até 2020 cada uma tem participação garantida no evento da outra.

      Informação sobre programação, expositores, localização, serviços e outras, acesse www.sindag.org.br/congressosindag

      foto by by Graziele Dietrich SINDAG

       

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      A Embraer começa a fazer novas vendas de aeronaves após o anúncio da fusão com a Boeing. Durante a feira de Farnborough na Inglaterra a empresa brasileira assinou o contrato para a venda de 10 E195 E2 para a primeira operadora do modelo no Oriente Médio e também primeira que terá assentos de classe executiva nos jatos Embraer. A compradora é a Wataniya Airways do Kwait que firmou também a intenção de mais 10 unidades do modelo.

      Mudando de continente, a Republic Airways, empresa regional dos Estados Unidos também realizou o pedido de compra de aeronaves Embraer, dessa vez 100 jatos E175 que poderão ser convertidos para o E175 E2 e acrescidos em mais 100 unidades como intenção de compra, totalizando um contrato de 200 aeronaves.

      Fonte: www.cavok.com.br

      A Republic é uma antiga cliente da Embraer que já opera os Ejets E170 e E175, após a entrega das 100 aeronaves sua frota de aeronaves brasileiras irá totalizar 290 equipamentos, mais da metade de todos os que operam o mesmo modelo nos EUA.

      Além das duas companhias, a Mauritania Airlines encomendou 2 aeronaves E175, a Helvetic Airways mais 24 E195 E2 e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras mais 21 E195 E2 também.

      No final das contas a Embraer totalizou cerca de 300 aeronaves (venda e intenção) e um valor total de US$15Bi. Além disso suas aeronaves foram vendidas para diversos continentes e operadores, entre eles antigos parceiros e também novos clientes que poderão expandir a marcar ao redor do planeta.

      Aparentemente a força da Embraer continua no setor de aviação regional e tende a se fortalecer com a fusão, esperamos que o melhor aconteça e mais contratos sejam assinados.

      Fonte: Blog Defesa Aérea e Naval

      Por:  Carlos Eduardo Damasceno

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        O DECEA Departamento de controle de espaço aéreo lançou um novo layout e novas funcionalidades do AISWEB, que é o portal oficial de informações aeronáuticas brasileiras, nele podemos encontrar cartas WAC, REA, procedimentos IFR, NOTAMs, ROTAER e toda publicação necessária para a manutenção das operações reguladas do país.

        Pelo portal é possível acessar sites correlatos para informações de voo, como o REDEMET e o PLANO DE VOO (Sigma)

        Segue o link do portal já atualizado: https://www.aisweb.aer.mil.br/

        Por:  Carlos Eduardo Damasceno

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        Fonte: FAA

        A FAA, Agência Nacional de Aviação Civil Americana, determinou que alguns procedimentos para circular deixarão de se tornar efetivos. O motivo é o crescimento dos procedimentos RNAV no país.

        Apesar de incomum, o procedimento para-circular é sempre briefado nas cartas de aproximação por instrumentos.

        Basicamente o circle-to-land ocorre quando somente uma das cabeceiras possui recursos para procedimentos IFR, então quando a operação está na cabeceira oposta e os mínimos não permitem aproximação visual, os pilotos deverão aproximar pelo procedimento do lado contrário e assim que avistarem a pista, nos mínimos, deverão ingressar no circuito de tráfego visual e efetuar o pouso nas mesmas regras.

        Procedimento Para Circular Fonte: Aviation

        Os bancos de dados do NAS (National Airspace System), que cria e armazena todos os procedimentos por instrumentos ativos no país, estão lotados e, segundo a agência, será muito cara e não poderá ser sustentada no longo prazo a criação de um segundo banco de dados, uma vez que o crescimento das aproximações RNAV crescem constantemente.

        Por isso serão extintos alguns procedimentos circle-to-land no país, a fim de disponibilizar mais espaço para o armazenamento e gerenciamento dos novos procedimentos RNAV que estão por vir.

        A FAA possui um canal para que os pilotos possam receber notificações sobre essas e outras alterações nos procedimentos IFR, e nesse momento serão permitidos comentários dos mesmos em relação aos procedimentos que serão cancelados. A Agência e AOPA (Associação e Pilotos e Proprietários de Aeronaves dos Estados Unidos) recomendam fortemente que todos os pilotos que voam IFR estejam cadastrados nessa lista de notificações chamada Instrument Flight Procedures Information Gateways.

        A mudança impacta muito os pilotos que operam nos EUA, é muito importante manter-se atualizado sobre regras e procedimentos em todas as regiões que são operadas com frequência!

        Segue uma excelente publicação do BoldMethod explicando sobre o procedimento Para Circular: http://www.boldmethod.com/learn-to-fly/maneuvers/how-to-safely-circle-to-land-from-an-instrument-approach/

        Fonte: https://www.aopa.org/news-and-media/all-news/2018/june/28/faa-releases-policy-for-eliminating-circling-approaches

        Por:  Carlos Eduardo Damasceno

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          Duas gigantes fabricantes de aeronaves em um único e novo projeto que deverá esquentar o mercado de aeronaves comerciais, esse será o resultado da aprovação de fusão entre Boeing e Embraer.

          Esse processo foi necessário para manter os projetos da Embraer no mercado, uma vez que sua maior concorrente na competição dos jatos comerciais médios, a Bombardier, juntou-se à Airbus.

          A Embraer possui grande dificuldade em captação de recursos para novos projetos e se tornaria muito fraca caso não buscasse uma solução, por isso a fusão é de grande valia e potencial para o mercado.

          Nessa união a Boeing será detentora de 80% da empresa enquanto a Embraer terá os 20% restantes. Além disso a sede será no Brasil e todos os diretores e funcionários responderão à Boeing dos Estados Unidos.

          Parece que a Embraer sai perdendo, uma vez que ela tem grande participação no mercado de defesa aérea e aviação executiva, mas isso permanecerá sob controle da empresa brasileira de aeronáutica S.A. (Embraer) pois esses setores não entram no acordo com a Boeing.

          O projeto em sua totalidade vale US$ 4.75 Bi, sendo que 3.8 pertencerão por parte Boeing e 0.95 da Embraer.

          O Governo brasileiro continuará como “dono” de sua parte da Embraer e por isso possui pequena participação na fusão, mas sua autorização será determinante na continuidade da mesma.

          A Joint Venture pretende montar uma linha completa de opções para as companhias aéreas do mundo, dos jatos regionais à grandes equipamentos intercontinentais que podem transportar mais de 500 passageiros.

          As ações da Embraer continuarão sendo ofertadas nas bolsas de valores do Brasil e EUA e a tendência é que com o passar do tempo os investimentos e resultados cresçam.

          Que nosso orgulho nacional aeronáutico prospere nessa nova rota!

          Abaixo seguem 3 links que serviram como fonte sobre a fusão, 2 deles são notícias/entrevistas e o terceiro um vídeo.

          https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44717163

          https://oglobo.globo.com/economia/uniao-da-embraer-com-boeing-importante-para-brasil-22861874

          www.youtube.com/watch?v=dwc1oyVy8M0

          Fonte imagem de capa: Defesa Net

          Por:  Carlos Eduardo Damasceno

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          Entre os dias 05 e 07 de Julho de 2018 acontecerá em São Paulo, no aeroporto Campo de Marte, a Expomarte.

          Pela segunda vez em São Paulo a feira trará ao PAMA/SP stands e exposições voltadas para a aviação geral. Empresas do setor, fabricantes de aeronaves, aviadores e entusiastas da aviação poderão comparecer ao evento para aproveitar as novidades do setor.

          Para maiores informações e compra de ingressos acesse: http://www.expomarte.com.br/

          Por:  Carlos Eduardo Damasceno

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          A Republic Airways, empresa aérea regional dos Estados Unidos, anunciou a criação de uma escola de aviação para treinamento de seus futuros pilotos de linha aérea.

          A companhia anunciou parceria com a Vincennes University para que seus alunos possam fazer parte do quadro de funcionários da linha aérea regional.

          Segundo anúncio, os futuros pilotos ingressarão no LIFT (Leadership In Flight Training) Academy desenvolvido pela própria empresa em Indianápolis.

          Os principais objetivos da iniciativa são formar pilotos especializados em operações comerciais, com treinamento de alta qualidade e segurança, reduzir os custos da formação dos mesmos e aumentar a quantidade de pilotos no mercado, dificuldade enfrentada pelo país, bem diferente da nossa situação.

          Os custos para a formação aproximam-se dos US$ 65.000 que compreendem a formação de Piloto Privado, Piloto Comercial, treinamentos em simulador, diploma da Vincennes University e a garantia de voar como piloto da Republic Airlines, caso aprovado satisfatoriamente e mediante programas de patrocínio ou financiamento por parte do piloto, condição muito comum nos EUA, Europa e Ásia.

          Para formar os pilotos, serão utilizados simuladores e aeronaves da Diamond Aircraft, no caso os modelos DA40 (Monomotor/IFR) e DA42 (Bimotor/IFR), para os treinamentos práticos de voo.

          Diamond DA40 – Fonte: Plane and Pilot Magazine       

          Claramente a aviação brasileira pensa de outra maneira em relação à formação. O exemplo da Republic Airways já é comum em diversos países e geralmente aplicado por grandes companhias aéreas, como a Emirates.

          Não é possível afirmar que essa seria a solução para aumentar a qualidade da formação aeronáutica brasileira e consequentemente estimular a formação de novos e melhores pilotos, mas não podemos descartar a ideia. Temos grandes empresas aéreas, grandes escolas de aviação, grandes universidades e grande população, ou seja, as mesmas condições dos países que aplicam essa técnica.

          Dessa maneira as companhias poderão acompanhar de perto como seu piloto é formado, anexando ao mesmo seus padrões de qualidade e procedimentos, o que tende à reduzir inconformidades e aumenta a segurança de voo e qualidade das operações.

          Fonte: https://www.flyingmag.com/republic-airways-launches-flight-training-academy

          Por:  Carlos Eduardo Damasceno

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            De tempos em tempos a anac cria ou revisa seus regulamentos, resoluções, Instruções suplementares ou instruções de aviação civil, com a finalidade de torna-las atualizadas e garantir que as operações e fiscalizações estejam de acordo com o real fluxo de operações aéreas do país.

            A resolução 472 de 2018 é um grande avanço para as fiscalizações da agência pois cria critérios e níveis para as medidas imputadas aos regulados, que são pilotos, empresas aéreas, empresas de manutenção, entre outros.

            Foram criados 5 níveis graduais de enforcement ou execução do plano, conforme imagem abaixo:

            A mais branda é chamada ACI (Aviso de Condição Irregular), onde será enviada uma notificação da situação considerada irregular por parte do operador ou piloto.

            Logo acima, temos a SRCI (Solicitação de Reparação de Condição Regular), nesse nível, o regulado tem prazo para justificar ou corrigir a irregularidade.

            Essas duas primeiras condições são apenas preventivas e não possuem caráter punitivo.

            A partir do 3º nível passa a existir punição, como a Multa, em que a ANAC cobrará um valor referente à irregularidade não corrigida ou justificada nas medidas preventivas.

            Caso haja persistência haverá suspensão das licenças e autorizações concedidas e por fim, permanecendo a irregularidade perante todas as situações anteriores, cassação das mesmas.

            Vale lembrar que as superintendências da agência possuem autoridade para suspender ou cassar atribuições em 1ª instância, recursos não eliminam a suspensão durante o processo de julgamento, recurso pode ser solicitado diretamente à diretoria para multa acima de R$100.000,00, e certamente poderá ser solicitado em caso de Suspensão ou Cassação.

            Em casos de risco iminente da segurança poderá ser aplicada medida acautelatória e imediata, sendo permitida a detenção, apreensão ou suspensão de documentos ou equipamentos até que os níveis de segurança voltem à uma condição satisfatória.

            Nessa última medida, caso seja aplicada por questões de conduta do regulado (Operação diferente da registrada em documentos) o mesmo poderá assinar o Termo de Cessação de Conduta (TCC) em que reconhece a condição e se compromete à não realiza-la novamente mediante punições mais severas.

            A nova resolução pretende elevar a padronização dos procedimentos da agência e também os níveis de segurança operacional da aviação geral ou comercial, transferindo diretamente ao operador a responsabilidade e as consequências dos atos cometidos.

            Fonte: https://www.anac.gov.br/noticias/anac-aprimora-a-aplicacao-de-sansoes-administrativas-aos-regulados

            Por:  Carlos Eduardo Damasceno