Segundo registros da ANAC, o país somou, em março de 2015, 1.516 pilotos agrícolas com CHT válido. Este número, quando comparado ao de pilotos formados pelos diversos cursos até dezembro de 2014, permite tirar algumas conclusões para melhor compor o quadro estatístico do setor aeroagrícola brasileiro:
Quando confrontado com o número de pilotos formados, desde 1967 até 2014 – 3.110 segundo levantamento feito pelo portal Agronautas – constata-se que o índice de efetividade é de aproximadamente 50% (- 51,25%). Tal diferença se deve, em grande parte, a pilotos aposentados, falecidos ou que abandonaram a atividade aeroagrícola.
Quando se compara o número de pilotos em atividade com CHT válido com o número de aviões agrícolas registrados no RAB – Registro Aeronáutico Brasileiro (2.007 aeronaves), deduz-se que cerca de 491 aviões agrícolas (24,4%) encontravam-se fora de voo, o que pode ter várias causas, tais como acidentes, manutenção, irregularidades junto a ANAC ou simplesmente sem atividade por decisão de seus proprietários.
Considerando os itens anteriores e sem levar em consideração a probabilidade de alguns aviões estarem sendo operados por pilotos sem CHT válido (número certamente insignificante), a frota efetivamente em operação, em dezembro de 2014, era de, aproximadamente, 1.516 aeronaves. Tal número não substitui o anteriormente informado, de 2.007 aviões, já que este número é o de aeronaves registradas, enquanto 1.516 é apenas uma estimativa de aeronaves em operação.