O aeródromo que abordaremos nessa semana é o Campo de Marte, localizado na maior cidade da américa latina e capital do estado, a qual dispensa apresentações.
O Campo de Marte é um grande centro de manutenção, operação de helicópteros, aviação executiva e sede do Aeroclube de São Paulo, muito tradicional na formação de aviadores.
Assim como os aeroportos de Piracicaba e Sorocaba, esse não fica para trás nas exceções, são limitações de entrada em circuito, áreas de operação, altitude de tráfego, entre outros.
O designativo ICAO do aeroporto é SBMT, o primeiro da nossa sequência que é controlado. É um aeródromo público, de operação puramente VFR, à 2371ft de altitude, 1600m na pista para aviões, que é asfaltada (Cabeceiras 12 e 30), pressão de pneus máxima de 1,00 MPa. E um heliponto, apenas para aproximação, de 25m x 25m, iluminação noturna e de indicação de direção para pouso (11 e 28), resistência máxima para equipamentos com até 4 ton.
Detalhe para a cabeceira 12 que é deslocada para pouso em 300m e a 30, deslocada em 150m para o procedimento.
Marte possui operação noturna, com decolagem limitada pela 12 e pouso pela 30 para asa fixa, e a possibilidade abastecer aeronaves e helicópteros que utilizam JET A1 e Avgas.
É um aeroporto muito completo, atualmente administrado pela Infraero, a qual controla o pátio de estacionamento e autoriza quando e quem poderá pernoitar.
SBMT conta com centro meteorológico, frequência de controle para Tráfego (118.70), Solo (121.60), Torre (133.35), e ATIS (127.725).
Para operar no campo de marte, uma vez que o aeródromo está dentro da TMA SP e da REA/REH, é obrigatório possuir transponder em funcionamento.
A estação meteorológica baseada no PAMA, setor militar do aeródromo, pode lançar balões para análise à qualquer momento (Setor Sul), portanto, atenção nas operações, assim como para helicópteros e aviões em instrução, urubus no setor Sul do circuito.
O circuito de tráfego é único e realizado pelo setor Sul, portanto aeronaves decolando da 12 curvam à direita e as que operam na 30 para a esquerda.
Em relação à operação visual, após a decolagem as aeronaves deverão livrar o eixo apenas nas seguintes condições:
– Asa Fixa: 800ft de altura, IAS máxima 140kt e manter circuito à 1700ft.
– Asa Rotativa: 300ft de altura, IAS máxima 100kt e manter circuito à 800ft
Após a decolagem, as aeronaves deverão seguir as orientações da torre para mudança de frequência.
Na chegada, deverão chamar a torre assim que ingressarem na área de controle do aeródromo, para evitar falhas de comunicação e paralisação nas operações.
As operações em aeródromos visuais podem possuir exceções às regras padronizadas desse tipo de voo, por isso é de extrema importância a familiarização dos tripulantes em relação aos locais que serão operados.
Essa etapa faz parte do planejamento de voo e auxilia na naturalidade e segurança do mesmo.
Toda as informações sobre cartas, publicações e informações técnicas de aeroportos do brasil estão disponíveis em: www.aisweb.aer.mil.br
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