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Cultura Aeronáutica

Museu da TAM recebe os históricos Ximango e Colibri

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O Museu TAM anuncia a incorporação de duas aeronaves ao seu acervo histórico: o motoplanador Ximango e o planador Colibri. Produzido em fibra de vidro, pela Aeromot, no Rio Grande do Sul, o Ximango possui boa velocidade e grande autonomia de voo. 
 
A oficina de restauração do museu efetuou alguns reparos, como a restauração de sua pintura original, substituição de algumas peças e ajustes de partes mecânicas. O procedimento levou aproximadamente três meses. Apesar de estar em plenas condições de voo, o avião não será mais utilizado devido a sua importância histórica.
 
“Estamos muito felizes com a chegada do Ximango. A aeronave é uma das peças mais raras do nosso acervo e uma das mais significativas aeronaves do Brasil”, afirma João Amaro, presidente do Museu TAM.
 
Já o planador Colibri, cedido em comodato pelo Aeroclube de Bauru (SP) em janeiro deste ano, foi construído no Brasil pelo engenheiro mecânico Hendrich Kurt, no fim da década de 1930. O modelo foi responsável por uma grande contribuição para o voo à vela no país. O exemplar foi totalmente restaurado por estagiários da instituição. Com as incorporações, o Museu TAM passa a exibir mais de 90 aeronaves no seu acervo em exposição.
 
Onde: Rodovia SP-318, km 249 – São Carlos (SP)
Quando: De quarta a domingo, das 10h às 16h. Tel.: (16) 3306-2020
Quanto: Às quartas-feiras a entrada é gratuita. Nos demais dias, R$ 25, com meia entrada de R$ 12,50, para estudantes e idosos. Idosos a partir de 65 anos e crianças de até seis anos não pagam. São aceitos cartões de crédito (Mastercard e Visa) e débito.
Dados: “Panrotas”

O histórico Ximango PT-ZAM

O histórico avião motoplanador gaúcho Ximango PT-ZAM, que, em 2001, fez a primeira volta ao mundo em sua categoria, foi restaurado e ocupará lugar de honra no Museu TAM. Produzido em fibra de vidro pela empresa gaúcha Aeromot, junto ao aeroporto Salgado Filho, o Ximango PT-ZAM foi, então, modificado para ter maior autonomia de voo e, com isso, voar mais de 10 horas sem escala. 
 
O criador do Ximango, Cláudio Barreto Viana, que hoje luta para manter a empresa construindo seus aviões, lembra que a 1ª Volta ao Mundo em Motoplanador foi executada em menos de 80 dias pelo piloto suíço naturalizado brasileiro Gérard Moss. A Aeromot instalou tanques adicionais, aumentando o combustível de 80 para 200 litros, piloto automático, instrumentos de comunicação e navegação e filmadora na cauda.
Danilo Ucha