Começou nesta última sexta-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, a temporada 2015 do Red Bull Air Race, o maior campeonato mundial de corrida aérea do planeta, que reúne anualmente os ases da aviação civil e militar para desafiar a gravidade e o relógio em percursos demarcados por pilões infláveis, voando baixo e acima dos 300km/h. Até o final da temporada, em setembro, o Red Bull Air Race passará por outras cinco etapas em quatro continentes.

Criado em 2003, o Red Bull Air Race reúne os melhores pilotos do mundo
Neste ano, o Brasil será representado na competição pelo gaúcho Francis Barros, que fará sua estreia na categoria de acesso, a Challenger Cup. Nascido em Porto Alegre, Francis não esconde a felicidade com a estreia, que pode ser a porta de entrada para a elite mundial. “Meu amor pela aviação foi determinante em todas as escolhas da minha vida. Eu queria aprender o máximo para poder voar com perfeição e sei que na Challenger serei capaz de melhorar minhas habilidades”, revela o gaúcho de 39 anos, que vê a modalidade como uma das maiores criações do universo da aviação.
“Não se trata apenas de competir contra os outros, mas também contra você mesmo. O desafio é voar perfeitamente. Você sempre pode melhorar o seu voo e, junto com sua equipe, aperfeiçoar seu desempenho como um todo”, completou Barros, que usará o número 77.
A corrida
Criado em 2003, o Red Bull Air Race reúne os melhores pilotos do mundo em uma competição contra o relógio, voando o mais rápido possível em baixa altitude num traçado projetado com obstáculos de 25 metros de altura, em pleno ar, chamados de “air gates”. Os pilotos chegam a velocidades de até 370 km/h e forças de até 10Gs nas curvas fechadas. Para 2015, o mundial de corrida aérea traz pela segunda vez o Challenger Cup, uma divisão de acesso para novas promessas da modalidade.