
Em um voo comemorativo, apelidado de “Ten Years After”, um dos maiores ícones da aviação mundial, o Super Constellation voltou uma década no tempo para cruzar os lagos suíços e pousar entre as lindas montanhas da Basileia. Enquanto poucos acreditavam na façanha de reproduzir os voos históricos da aeronave, dezenas de membros da Breitling, responsáveis pela conservação da aeronave, puderam saborear o estilo vintage impecável do Super Connie.
Nesta primeira viagem, o motor externo de bombordo “embandeirou”, mas foi reparado após pousar e, dentro de 1 hora, estava pronto para o segundo voo. A tripulação, todos da velha guarda, parecem preservar seu charme habitual. Observem a felicidade da equipe, distribuindo sorrisos e até biscoitos em formato de avião aos deslumbrados passageiros.

Como os hangares na época eram muito baixos, a solução pensada para o Super Connie foi dividir a cauda em três, já que o avião possuía grandes hélices, obrigando o uso de enormes pernas no trem de pouso e deixando a fuselagem muito alta. O design, com a fuselagem parecida com um golfinho, tornou o Super Connie um dos aviões mais bonitos de todos os tempos.
Cinco companhias aéreas nacionais colocaram suas cores no Super Constellation. A primeira delas foi a Panair, seguida por Real e Varig. Com a falência da Panair, um modelo foi vendido para a Arruda e outro chegou a ser pintado com as cores da Asas, mas nunca chegou a voar e foi sucateado.
