A USAF estuda a remotorização dos veteranos Boeing B-52. O projeto prevê a troca dos atuais Pratt & Whitney TF33 por motores mais modernos e derivados e modelos civis. Segundo o general Stephen Wilson, comandante do Global Strike Command, o objetivo é garantir a continuidade das operações do B-52 até 2040.
Atualmente, um dos entraves na operação do bombardeiro é o elevado custo com combustível, assim como a manutenção contínua exigida pelos TF33. A USAF analisa a utilização do GE CF34-10, similares aos usados no Embraer 190, que possuem 20.000 lbf, praticamente a mesma potência do TF33.
Esta não é a primeira vez que a força aérea estuda substituir os motores do B-52. Em 1982, cogitou-se mudar para o Pratt & Whitney PW2000, similares aos empregados no Boeing 757. Já em 1996, a Boeing ofereceu a remotorização em parceria com a Rolls-Royce, via contrato de leasing, com os motores RB211, mas o Pentágono rejeitou a proposta pelo elevado valor do contrato.